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SOBRE O TARÔ

A palavra Tarot ou Tarô é extraída das palavras egípcias: TAR, que significa "Caminho" e RO, ROS e ROG, que significam juntas "Caminho Real da Vida".

A origem é desconhecida, e há inúmeras teorias sobre isso. A origem exata das cartas do Tarô é obscura e se perde nas névoas do tempo. 

O Tarot, como cartas de jogar, podem ter tido os seus primeiros dias numa época tão remota quanto a do Antigo Egipto. Também se diz que podem ter tido a sua origem na Índia ou China, atingindo a Itália a partir destes país. E até terem sido introduzidas no Ocidente pelos cruzados ou pelos árabes ou mesmo espalhado pela Europa através do povo cigano. 

Para uns, simplesmente um jogo de adivinhação e para outros um instrumento para o auto conhecimento. 

Com certeza, o Tarot tem adeptos e inimigos, crentes e cépticos. No entanto, a visão estereotipada do conjunto de cartas mais antigas que se conhecem, como "coisa de cartomante" ou mesmo como simples meio místico de previsão de futuro, há muito tempo perdeu essa conotação, principalmente após os estudos do psiquiatra suíço Carl G. Jung. 

Atualmente considera-se o Tarô como um conjunto de cartas repletas de símbolos e arquétipos, ligado principalmente ao nosso inconsciente, então o seu extraordinário poder de adivinhação psicológico e espiritual continuam a ser marcas importantes no Tarô. 

Ele não têm o poder de influenciar os acontecimentos, mas avisa-nos das influências que nos rodeiam para que, com conhecimento de causa e total “livre -arbítrio”, possamos decidir sobre o nosso futuro.

O TARÔ não nos obriga a nada, indica-nos apenas caminhos que nós podemos seguir ou não, de acordo exclusivamente com a nossa própria vontade.